Colegas me ajudem a encontrar pistas sobre a loucura professoral. Respondam aqui nos comentários: 1)Para vocês o que é a loucura?.................................2) Qual o nome da louca que te movimenta?
Tudo começa quando você decide ser professora... aos 6 anos.
Em seguida,
a vida se torna um sistema de catalogação... tudo precisa ter um lugar pré demarcado
silêncio,
organização,
manipulação de livros e papéis... a vida torna-se uma estante de biblioteca,
cada coisa no seu lugar e cada lugar com sua coisa...
o desequilíbrio emerge quando um fragmento da vida está milímetros fora do seu lugar...
as classes não estão organizados uma atrás da outra. O que foi feito com o esquadro?
É preciso esquadrinhar as nucas,
ver nucas é vibrante...
não há olhos, boca e nariz... apenas o farfalhar dos cabelos...
mãos e pés organizados para produzir,
criar,
desafiar os limites da imaginação, mas sem sair do lugar!
O chão precisa estar limpo, o nível de decibéis praticamente inaudível...
O corpo rígido, sob tensão...
É preciso ouvir o barulho da energia elétrica percorrer pela fiação,
evitar a hecatombe da vida.
Viver é barulhento, uma distopia da simetria fractal,
os elementos mudam de forma, os espaços se desorganizam,
os jovens escolares falam, correm, cantam, pulam, discutem...
mexem ininterruptamente em aparelhos tecnológicos,
não posso respirar... sinto-me desfalecer...
Sufoco,
angústia,
pavor...
preciso correr... desaparecer...
necessito de ordem, silêncio, limpeza, simetria, antes de (dês)enlouquecer...
Loucura é passar horas e horas estudando e, ao chegar na escola, propor uma aula completamente diferente do planejado...
é querer chorar quando se tem raiva e manter uma expressão fisionômica de simpatia,
é ter folhas, cadernos, livros, em todos os espaços da casa...
Quem irá habitar a casa? A professora, os livros, as folhas, o cansaço, a repugnância, ácaros, bactérias e pó?
É ter o desejo pulsante de desistir e permanecer,
de tentar o diferente a cada encontro-aula...
de vibrar,
de gritar,
de desaparecer...
mas nunca desistir...
não somos loucas, vivemos um devir loucura, sair da rota, romper com os trilhos, filosofar e artistar e, mesmo assim, retornar...
cadernos de chamada,
processos avaliativos,
sistemas disciplinares,
círculos que repetem-se sempre de forma diferente... viver, de certa forma, é uma possibilidade de romper com a normalidade, a naturalidade, o modelo que nos foi “vendido” como certo e Verdadeiro...
Loucura personificada é o Filosofar-artistar que dês forma o pensamento... e nos permite viver o devir “lesma”, que percorre espaços inóspitos protegendo-se com uma fina camada de muco que se abre como um lindo tapete florido e a permite experimentar outros mundos belos e malditos...
Loucura pra mim é quando a gente sai do gráfico. Tipo num jogo, sabe? Quando você pode ir até um certo local que o gráfico permite? Daí você se pergunta, o que tem além dali? Quando você consegue ultrapassar o gráfico e criar seu próprio ambiente para ser explorado, isso é loucura. Não deveria, mas é. Extravasar. Deveria ser uma coisa natural, mas de tão raro, a gente entende que é loucura.
Meu nome de louca é Tamaronilda, porque quando estou fazendo coisas que são típicas do meu ser, digo que estou tamaronildando.
Loucura é fazer aquilo que você tem vontade mesmo sabendo que aquilo foge das coisas diárias que você faz, sem medo do que os outros irão pensar.
Minha loucura é falar alto, gritando mesmo sabendo que muitos acham isso vergonhoso. A loucura que me movimenta é viver, sair da rotina e fazer cada momento valer a pena.
Níveis de loucura professoral...
Tudo começa quando você decide ser professora... aos 6 anos.
Em seguida,
a vida se torna um sistema de catalogação... tudo precisa ter um lugar pré demarcado
silêncio,
organização,
manipulação de livros e papéis... a vida torna-se uma estante de biblioteca,
cada coisa no seu lugar e cada lugar com sua coisa...
o desequilíbrio emerge quando um fragmento da vida está milímetros fora do seu lugar...
as classes não estão organizados uma atrás da outra. O que foi feito com o esquadro?
É preciso esquadrinhar as nucas,
ver nucas é vibrante...
não há olhos, boca e nariz... apenas o farfalhar dos cabelos...
mãos e pés organizados para produzir,
criar,
desafiar os limites da imaginação, mas sem sair do lugar!
O chão precisa estar limpo, o nível de decibéis praticamente inaudível...
O corpo rígido, sob tensão...
É preciso ouvir o barulho da energia elétrica percorrer pela fiação,
evitar a hecatombe da vida.
Viver é barulhento, uma distopia da simetria fractal,
os elementos mudam de forma, os espaços se desorganizam,
os jovens escolares falam, correm, cantam, pulam, discutem...
mexem ininterruptamente em aparelhos tecnológicos,
não posso respirar... sinto-me desfalecer...
Sufoco,
angústia,
pavor...
preciso correr... desaparecer...
necessito de ordem, silêncio, limpeza, simetria, antes de (dês)enlouquecer...
Loucura é passar horas e horas estudando e, ao chegar na escola, propor uma aula completamente diferente do planejado...
é querer chorar quando se tem raiva e manter uma expressão fisionômica de simpatia,
é ter folhas, cadernos, livros, em todos os espaços da casa...
Quem irá habitar a casa? A professora, os livros, as folhas, o cansaço, a repugnância, ácaros, bactérias e pó?
É ter o desejo pulsante de desistir e permanecer,
de tentar o diferente a cada encontro-aula...
de vibrar,
de gritar,
de desaparecer...
mas nunca desistir...
não somos loucas, vivemos um devir loucura, sair da rota, romper com os trilhos, filosofar e artistar e, mesmo assim, retornar...
cadernos de chamada,
processos avaliativos,
sistemas disciplinares,
círculos que repetem-se sempre de forma diferente... viver, de certa forma, é uma possibilidade de romper com a normalidade, a naturalidade, o modelo que nos foi “vendido” como certo e Verdadeiro...
Loucura personificada é o Filosofar-artistar que dês forma o pensamento... e nos permite viver o devir “lesma”, que percorre espaços inóspitos protegendo-se com uma fina camada de muco que se abre como um lindo tapete florido e a permite experimentar outros mundos belos e malditos...
Loucura pra mim é quando a gente sai do gráfico. Tipo num jogo, sabe? Quando você pode ir até um certo local que o gráfico permite? Daí você se pergunta, o que tem além dali? Quando você consegue ultrapassar o gráfico e criar seu próprio ambiente para ser explorado, isso é loucura. Não deveria, mas é. Extravasar. Deveria ser uma coisa natural, mas de tão raro, a gente entende que é loucura.
Meu nome de louca é Tamaronilda, porque quando estou fazendo coisas que são típicas do meu ser, digo que estou tamaronildando.
Loucura é ser professora e achar isso normal. ( como profissão)
2) Paulete.
Loucura é fazer aquilo que você tem vontade mesmo sabendo que aquilo foge das coisas diárias que você faz, sem medo do que os outros irão pensar.
Minha loucura é falar alto, gritando mesmo sabendo que muitos acham isso vergonhoso. A loucura que me movimenta é viver, sair da rotina e fazer cada momento valer a pena.
1. Fazer os que os outros nao fazem por medo ou freio social.
2. MotoCiclismo.
1) Uma loucura é a transgressão intuitiva do estabelecido na busca do melhor.
Uma das loucura que me movimenta é a da aRtE popular - gRAffitagem - na Educação.
2) EduCaçÃO.
1 Loucura é se entregar para o novo.
2 Loukrécia.
1) Loucura é ser professora e gostar. 2) Sara - tudo